Diz que não sabe escrever em poema,
o que a vida de bom oferece.
Falha a asneira e o gemido,
o sabor que o prazer lhe tece.
Ah, gema e não tema!
Mas não tanto, que a vizinhança acorda.
Deu-lhe corda,
que a paixão não dá sustento,
(não a paixão feita enjoo, frescura sem sentido...).
Chamou antes a este um figo,
espera, desce ao umbigo!
Há lá coisa melhor que um banho quente,
ter em bailarico o inquieto ventre,
comer em boa hora,
comer-te, meu querido, hoje, ontem, agora!
Diz que disse adeus
Foste em boa hora...
Volta, com demora.
Não que não te queira ou não te goste,
mas não dessa coisa doentia que nos come e nos cospe.
Que o esquecer é coisa doce
e se ontem a noite te trouxe,
o dia que te leve...
Eu, assim fosse,
de fraca memória,
como fraca é a carne
que nos ferve e nos devolve.
domingo, 31 de março de 2013
sexta-feira, 29 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
Random Mornings
Todas as manhãs tenho musiquinha que me acompanha as esperas de autocarro. Nestes dias têm sido com a chuva como pano de fundo. Algumas caem mesmo bem... É o caso desta:
http://grooveshark.com/#!/search/song?q=The+Triffids+Dear+Miss+Lonely+Hearts
http://grooveshark.com/#!/search/song?q=The+Triffids+Dear+Miss+Lonely+Hearts
quinta-feira, 21 de março de 2013
É tão bom... não foi?!
Aprendeu a domar-se.
Só queria apaixonar-se e fantasiou-o.
A saudade era outra. Era do sentir.
E como falsa dor sentida, procurou o placebo que se adequasse.
O errado. Ou o certo para coisa alguma.
Nunca saberá se lhe tremeriam os joelhos, bateriam os dentes? A inquietação nas mãos e no peito... viriam?
Não saberá.
Nada fervilha ali dentro; não se domou, esqueceu-se do que era o instinto.
Afinal, não era nada.
Post Hospitalar Rotineiro
esperei duas horas,
ou mais, no hospital
com um frasco de amoras
e um compal
a consulta foi sem demoras
está tudo bem, afinal.
Pronto. Agora que escrevi a imbecilidade do dia em rima, posso escrever alegremente:
Rai's parta se não hei-de viver e ser feliz p'ra Car*%&$#!!!
Oh yes...!
ou mais, no hospital
com um frasco de amoras
e um compal
a consulta foi sem demoras
está tudo bem, afinal.
Pronto. Agora que escrevi a imbecilidade do dia em rima, posso escrever alegremente:
Rai's parta se não hei-de viver e ser feliz p'ra Car*%&$#!!!
Oh yes...!
terça-feira, 19 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
Sei que devo estar mesmo doente quando:
- tomo comprimidos
- quando me enfio no choco e nem o que gosto consigo fazer
- quando me ponho a beber chá de urtiga
- quando sinto uma dúzia de gatos a miar cá dentro e que não me deixam respirar decentemente
- quando tomo um banho com Johnson Baby Respira Fácil... for god sake!
- quando me enfio no choco e nem o que gosto consigo fazer
- quando me ponho a beber chá de urtiga
- quando sinto uma dúzia de gatos a miar cá dentro e que não me deixam respirar decentemente
- quando tomo um banho com Johnson Baby Respira Fácil... for god sake!
domingo, 17 de março de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
Na sala eu (des)espero
A espera
seduz
dentro de um limite
A espera
seduz
enquanto certeza de uma chegada
A espera.
a espera...
Não me venham com lérias.
A espera é para os pacientes.
Pacientes de santa paciência
Pacientes em sala de espera
Pacientes que aguardam consulta
e o veredicto.
Espero demasiado.
A consulta.
O veredicto.
E por ti.
Levanto-me
e vou embora
sem deixar o lugar marcado.
seduz
dentro de um limite
A espera
seduz
enquanto certeza de uma chegada
A espera.
a espera...
Não me venham com lérias.
A espera é para os pacientes.
Pacientes de santa paciência
Pacientes em sala de espera
Pacientes que aguardam consulta
e o veredicto.
Espero demasiado.
A consulta.
O veredicto.
E por ti.
Levanto-me
e vou embora
sem deixar o lugar marcado.
sábado, 2 de março de 2013
sexta-feira, 1 de março de 2013
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