sábado, 11 de janeiro de 2014

Pausa na pausa

Estando presa ao corpo
e às carências (falências) deste
não havia escape.

A mão subindo à cabeça
medindo a febre que a atacava
em espiral
descia ao peito
desconhecendo a ciência
que traria fim
ao achaque.

Mais que a dor esquerda
em palpitação descompassada
era a suposição alheia que a matava.

Sabe agora que ninguém a conhece.
Sabe agora que não mais se dará a conhecer.

Enquanto estiver presa ao corpo
e às carências (falências) deste.

4 comentários:

Anónimo disse...

Escreves bem, pois escreves. gosto, miúda :)
expressiva.
(só é uma maçada a inspiração vir da palpitação descompassada.. estás uma poetisa, deve ser disso, como a florbela e o fernandinho ;P )

Ninguém disse...

A Florbela era das minhas queridinhas de pequena. Muito soneto ou pretensão disso escrevinhei eu... que tonta!
Na verdade ainda gosto. :)

Anónimo disse...

Me too :D

Ninguém disse...

:)