Estando presa ao corpo
e às carências (falências) deste
não havia escape.
A mão subindo à cabeça
medindo a febre que a atacava
em espiral
descia ao peito
desconhecendo a ciência
que traria fim
ao achaque.
Mais que a dor esquerda
em palpitação descompassada
era a suposição alheia que a matava.
Sabe agora que ninguém a conhece.
Sabe agora que não mais se dará a conhecer.
Enquanto estiver presa ao corpo
e às carências (falências) deste.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Escreves bem, pois escreves. gosto, miúda :)
expressiva.
(só é uma maçada a inspiração vir da palpitação descompassada.. estás uma poetisa, deve ser disso, como a florbela e o fernandinho ;P )
A Florbela era das minhas queridinhas de pequena. Muito soneto ou pretensão disso escrevinhei eu... que tonta!
Na verdade ainda gosto. :)
Me too :D
:)
Enviar um comentário