Quando estás a preparar-te para sair, com algum esforço... e deixa de o ser, a partir do momento em que começas a ouvir a vizinha, que - coitada - já não está nos seus melhores dias e faz uns sons assustadores. E tens a certeza de que quando voltares da borga é bom que seja dia ou não vais conseguir dormir... pois de tudo o que te lembras é de algo assim...
sexta-feira, 3 de junho de 2016
segunda-feira, 11 de abril de 2016
ai quétãofixe passear na manif!
dia 25 é dia de cravo vermelho.
questiono-me se irei lado a lado com sei lá quantos. e outros-quantos-não-sei-quais-que-tudo-muito-bem-desde-que-não-seja-eu. ai, que quando uma pessoa precisa ai quando uma pessoa precisa.... - concerteza não precisa - quando se precisa - ah pois - menos mal, desde que não seja eu, que tenho ali uma dor.
Temos que aceitar, pois... se se precisa... eu é que não posso... olha, pois, aproveita, que é menos mal. pelo menos é menos. é.
E é isto uma conversa de doidos que faço comigo, que estou cansada de a fazer com outros. revolucionários de mesa de cabeceira com copo d'água e pó.
Vamos lá... dia 25 é bonito levar um cravo... queixemo-nos... é tudo um grande forró, vamos ver gente, gajos. ai caquele é tão fofo. e toca a dar uma palmadinha nas costas ali ao do lado... ah, que bela manifestação... isto está compostinho. olha, o x também veio. já não namora... vamos ali tirar uma foto. queimemos o "facho", vá lá, queimem outra vez que aqui faz frio.
pqp. encolhipo eu as palavras, para não me dar à asneira que se me consome.
há uns mais que outros. há uns que vá lá... não sejas conas... têm que aceitar mais que outros. o que não pode ser é não se apanhar sol nas ventas!! isso é que não, valha-nos nossa senhora que vai contra os direitos de uma pessoa. mas vá... menos mal, pá!
toma lá uma palmadinha, bebe mais um copo. uma musiquinha e até te passam as dores a dançar... onde é que está a bailaroca alegre, hum hum? afffff...
questiono-me se irei lado a lado com sei lá quantos. e outros-quantos-não-sei-quais-que-tudo-muito-bem-desde-que-não-seja-eu. ai, que quando uma pessoa precisa ai quando uma pessoa precisa.... - concerteza não precisa - quando se precisa - ah pois - menos mal, desde que não seja eu, que tenho ali uma dor.
Temos que aceitar, pois... se se precisa... eu é que não posso... olha, pois, aproveita, que é menos mal. pelo menos é menos. é.
E é isto uma conversa de doidos que faço comigo, que estou cansada de a fazer com outros. revolucionários de mesa de cabeceira com copo d'água e pó.
Vamos lá... dia 25 é bonito levar um cravo... queixemo-nos... é tudo um grande forró, vamos ver gente, gajos. ai caquele é tão fofo. e toca a dar uma palmadinha nas costas ali ao do lado... ah, que bela manifestação... isto está compostinho. olha, o x também veio. já não namora... vamos ali tirar uma foto. queimemos o "facho", vá lá, queimem outra vez que aqui faz frio.
pqp. encolhipo eu as palavras, para não me dar à asneira que se me consome.
há uns mais que outros. há uns que vá lá... não sejas conas... têm que aceitar mais que outros. o que não pode ser é não se apanhar sol nas ventas!! isso é que não, valha-nos nossa senhora que vai contra os direitos de uma pessoa. mas vá... menos mal, pá!
toma lá uma palmadinha, bebe mais um copo. uma musiquinha e até te passam as dores a dançar... onde é que está a bailaroca alegre, hum hum? afffff...
terça-feira, 12 de maio de 2015
quinta-feira, 26 de março de 2015
Anoiteço-me.
Por tempo indeterminado.
Sem espaço para
portas que se fecham
janelas que se abrem
- a menos que lhes queira
medir as alturas
como meço desesperos pelo salto.
Queria eu ser
- de momento -
velho gordo
careca
decadente
de palavreado de filho da puta
na ponta da língua.
Escrever sobre foder
como quem escreve sobre a paisagem
- postal ilustrado de um pôr-se-sol absurdo
e um corpo semi-nu em tons laranja.
Minto.
Nunca quis ser homem.
Mas que importam os meus quereres?
Que importa esta figura pequena
saltitante
a quem só vêem
(e insistem em só querer ver)
o sapato vermelho bailarino
que condiz com a lancheira de bolinhas brancas
em passo alegrete e gargalhada solta?!
Que importa
se esta figura pequena
a quem chamam de refilona
cheios de graça - julgam -
guincha por dentro?
Se tem entalado
um palavreado de filho da puta
pronto a estoirar?
Se a vida, que se chame vida,
- e não este contante meter
o buraquinho esquerdo do nariz
fora d'água
para conseguir apanhar
uma merdice de ar que ainda a deixam ter por direito -
insiste em desfazer-se a cada passo?!
Que lhes importa o estrebuchar furioso,
a raiva explosiva
em silêncios
pontapeando sacos na marquise
enquanto se queixa que a casa é pequena
para todos os seus sonhos...
que tem morto
um a um
com a puta da pá imaginária
que tanto faz rir o Palerma...
Culpada a criatura
que bailaroca usando um sorriso
com que constroi a sua casa
que usa a máscara em busca de um conforto
em si mesma.
Culpada a criatura que ainda crê.
Agora não mais...
Vai melhorar...
Vai.
Diz que sim.
Que um dia tudo é silêncio.
Eu é que fugi a essa marcha.
Só queria encontrar a razão.
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
sábado, 4 de outubro de 2014
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Já me lembrei porque não gosto de branco...
O momento trapalhão e algo bonito em que apertas um daqueles soutiens de fecho à frente enquanto falas ao telemóvel, percebendo que te dá imenso jeito usar as duas mãos e durante essa ginástica reparas, ao espelho, como as tuas mamocas estão tão redondicas devido ao soutien e aqueles especiais dias do mês que te põem, num momento a carpir mágoas porque um palmier te lembra de uma boa lareira, e no seguinte estás a cuspir fogo porque o carago da peúga ficou-te presa no dedão e ias partindo os dentes da frente porque a pisaste com o outro pé fazendo-te embater na mesa e no degrau e no lava-louça... usando durante esse processo todo um vocabulário rico capaz de fazer corar qualquer taberneiro.
O outro momento menos bonito mas mais embaraçante em que pela noite despes a bonita, leve e fina túnica branca e vês que o soutien se esqueceu de tapar o mamilo direito na totalidade,
Começo a achar que ando com uma fixação estranha pelas minhas mamocas.
O outro momento menos bonito mas mais embaraçante em que pela noite despes a bonita, leve e fina túnica branca e vês que o soutien se esqueceu de tapar o mamilo direito na totalidade,
Começo a achar que ando com uma fixação estranha pelas minhas mamocas.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Preto no Branco é... Cinza
Um dia tive um encontro desastroso.
Quer dizer... não parecia, mas foi.
Um tipo todo pintas, de cabelo grisalho, como parece que passei a gostar recentemente...
Começou bem, com uma conversa fluída e interesses coincidentes, outros com potencial para partilhar.
Mas a coisa deixa de correr bem quando percebo que não acompanham, não entendem ou não apreciam o meu humor.
A incapacidade de não perceber qual foi a hipótese não ajudou.
Seja como for, alguém que não tenha ou não acompanhe o meu humor deslocado, doentio ou de merda, não pode ser feliz comigo, na certa!
Não que eu quisesse casar com ele, vamos lá ver... mas o que eu também não queria mesmo era encatrafiá-lo no meu lar, como me pareceu esperar, assim como quem está a comer uma sandes de manteiga. Ora...
Isto da idade traz umas coisas. A vulgaridade e facilidades em alguns campos da vida andam assim a modos que a meter-me fastio. E eu tenho tendência a ficar tonta com carroceis e montanha-russa; já aqui o disse.
Um tipo que não percebe quando lhe falo "da pá" ou que quando lhe digo que um dos "festivais" que apreciei; já que não sou fã de tal; foi de Roxy Music, mas que tive de gramar com Paulo Gonzo,que é "muita bom" e o tipo me faz uma cara sem expressão... não deixando perceber se:
- me ouviu ou não,
- gosta de Paulo Gonzo,
- percebeu ou não a ironia,
- inserir mais hipóteses, que desconfio que serão muitas!
E que quanto mais eu tento discernir o que aquela não-cara significa, explicando que é uma cáca, mais a cara dele me parece não tanto uma cara, mas um balão por desenhar... não será, definitivamente, um tipo que eu queira a mostrar imaginação entre paredes, lençóis ou coisa que o valha.
Isto de beber café com um tipo cheio de pinta e não sentir cá fogo a crescer devia dizer-me qualquer coisa.
A última vez que senti fogo a crescer levei com um balde de água gelada e foi o diabo. Deve ser por isso.
Mas este cinza era uma espécie de cópia em formato mais pequeno e mais novo do verdadeiro cinza. O do balde. E eu não me posso fiar em cópias... certo?!
Depois de poemas e músicas e desejos enviados de partilha e cafés e o Diabo a quatro, não ter a xixa entre mãos em modo 1 2 3, arrefeceu o moço a quem a poesia escasseou em três tempos.
Assim como a vontade de cafés. E a felicidade por me conhecer e eu ter aparecido naquele antro asqueroso a que só vou de arrasto.
Acho que percebeu que cafés não simbolizam uma volta entre amassos.
Isto não é gente que faça falta, certo?!
Querido Diário. Era assim que eu devia ter começado.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Do Outono a chegar até mim
Como se ainda em tenra carne tocasse
e o cheiro sentisse
de uma caneca de café
e bolos saídos do forno.
Como se ainda hoje esquecesse levar a mão à boca
que de alimento me sentia cheia
e hoje, de ti, vazia.
Como se ali sentado,
no móvel, junto à janela,
me enchesses ainda a casa e o peito.
E eu esperasse,
adivinhando as cobertas até ao pescoço,
- oposto a tudo o que é para outros olhos -
para me sentir pequenina e tontinha
mas pertencendo ali desde sempre.
e o cheiro sentisse
de uma caneca de café
e bolos saídos do forno.
Como se ainda hoje esquecesse levar a mão à boca
que de alimento me sentia cheia
e hoje, de ti, vazia.
Como se ali sentado,
no móvel, junto à janela,
me enchesses ainda a casa e o peito.
E eu esperasse,
adivinhando as cobertas até ao pescoço,
- oposto a tudo o que é para outros olhos -
para me sentir pequenina e tontinha
mas pertencendo ali desde sempre.
domingo, 24 de agosto de 2014
sábado, 9 de agosto de 2014
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Estranha vida esta em que um dia cheguei, cabeluda, de triângulo escarlate berrante, sem que por um segundo pensasse na dicotomia que me iria afectar quando brincasse às gentes crescidas.
Não poderia nunca ser pessoa entre pessoas, de duas pernas, dois braços, cabeça no sítio.
Não sei se sempre me estranhei entre os outros, se estranhei os outros que se fechavam em círculo.
Eu ali, no meio, a tapar ouvidos e boca, para que não me deixasse enganar por interpretações erradas e para que não saísse a palavra torcida. Olhos abertos para me engalfinhar no mundo de alguma forma.
Não sei brincar às gentes crescidas. Pior: começo a invejar-lhes a capacidade de o serem. Porque sinto coisas que desejo para mim, e isto é, para mim, uma novidade - não o desejar, que em mim, é uma constante; disto, daquilo e daqueloutro; mas o que se descobre agora, como objecto de desejo.
Estranha vida esta em que nunca me irei encaixar na perfeição ou lá perto.
Que num dia, como o tempo, tudo por aqui é quente, acolhedor e no outro, cai um qualquer nevoeiro, uma morrinha irritante que não me deixa enxergar nada senão a puta da pedra em que o meu dedão bateu.
Se me acordo feliz por ter o privilégio de ser uma sobrevivente, logo haverá momento em que isso não me basta, que sobreviver não é mais que isso.
E eu, como cantava o outro, quero é viver.
Não poderia nunca ser pessoa entre pessoas, de duas pernas, dois braços, cabeça no sítio.
Não sei se sempre me estranhei entre os outros, se estranhei os outros que se fechavam em círculo.
Eu ali, no meio, a tapar ouvidos e boca, para que não me deixasse enganar por interpretações erradas e para que não saísse a palavra torcida. Olhos abertos para me engalfinhar no mundo de alguma forma.
Não sei brincar às gentes crescidas. Pior: começo a invejar-lhes a capacidade de o serem. Porque sinto coisas que desejo para mim, e isto é, para mim, uma novidade - não o desejar, que em mim, é uma constante; disto, daquilo e daqueloutro; mas o que se descobre agora, como objecto de desejo.
Estranha vida esta em que nunca me irei encaixar na perfeição ou lá perto.
Que num dia, como o tempo, tudo por aqui é quente, acolhedor e no outro, cai um qualquer nevoeiro, uma morrinha irritante que não me deixa enxergar nada senão a puta da pedra em que o meu dedão bateu.
Se me acordo feliz por ter o privilégio de ser uma sobrevivente, logo haverá momento em que isso não me basta, que sobreviver não é mais que isso.
E eu, como cantava o outro, quero é viver.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Homens-Cinza
Não, não me refiro a DC Comics nem a nenhum feiticeiro (hummmm...) ou a qualquer música dos Titãs.
É antes uma espécie que revolve mioleiras e causa acessos de problemas respiratórios, palpitações e outras perturbações mais ou menos graves, mais ou menos solucionáveis.
-------------------------------------------------------------------------------
Eu, que ando com problemas de assentar férreos pés na terra, sem que a dita me coma até ao tutano e me deixe apenas o espaço de uma palhinha para respirar - e toda a gente sabe que eu não sei respirar como as boas gentes respiram - vejo-me caminhar de mãos, os pés ali a flutuar e -quase jurava! - a soltar risadinhas, no seu inchaço e sua coxidão disfarçada.
Não sei porque se me pôs a dançar a cintura, até os sapatos gastarem os dedos dos pés e eu não ter pensos para proteger a canseira e o medinho de bailaricos de pés, e dedos, e cintura, e vontades.
De repente rodopiava e questionava-me porque me sentia tão Dr. Jekyll & Mr Hyde, após um copo ou dois ou três, que foi a conta que Deus fez. E se Deus fez concerteza não o fez para meu mal. Isto para quem ler e crer. E de momento só acredito que três foi só o começo.
Para mais, eu cá só creio no que sinto e cheiro e desolho.
E o ímpeto de tudo isso,cheira-me, sinto e desolho-me, nada tem a ver com Deus.
É antes uma espécie que revolve mioleiras e causa acessos de problemas respiratórios, palpitações e outras perturbações mais ou menos graves, mais ou menos solucionáveis.
-------------------------------------------------------------------------------
Eu, que ando com problemas de assentar férreos pés na terra, sem que a dita me coma até ao tutano e me deixe apenas o espaço de uma palhinha para respirar - e toda a gente sabe que eu não sei respirar como as boas gentes respiram - vejo-me caminhar de mãos, os pés ali a flutuar e -quase jurava! - a soltar risadinhas, no seu inchaço e sua coxidão disfarçada.
Não sei porque se me pôs a dançar a cintura, até os sapatos gastarem os dedos dos pés e eu não ter pensos para proteger a canseira e o medinho de bailaricos de pés, e dedos, e cintura, e vontades.
De repente rodopiava e questionava-me porque me sentia tão Dr. Jekyll & Mr Hyde, após um copo ou dois ou três, que foi a conta que Deus fez. E se Deus fez concerteza não o fez para meu mal. Isto para quem ler e crer. E de momento só acredito que três foi só o começo.
Para mais, eu cá só creio no que sinto e cheiro e desolho.
E o ímpeto de tudo isso,cheira-me, sinto e desolho-me, nada tem a ver com Deus.
domingo, 3 de agosto de 2014
Em baloiço. Perdão; balanço!
Por aqui pressentem-se mudanças.
São os moveis a trocar de lugar, roupa, traquitanas, louça, tudo num virote;
São amigos que mudam o rumo e levam um pedacinho de nós;
São mudanças que se dão em mim, que me libertam e me dão espaço... espaço há demasiado tempo ocupado.
São mudanças que se adivinham e mudanças que se desejam.
E são ainda mudanças que se desejariam mas que não serão para agora... talvez para nunca.
Antes mudar, que estagnar. Assim espero.
São os moveis a trocar de lugar, roupa, traquitanas, louça, tudo num virote;
São amigos que mudam o rumo e levam um pedacinho de nós;
São mudanças que se dão em mim, que me libertam e me dão espaço... espaço há demasiado tempo ocupado.
São mudanças que se adivinham e mudanças que se desejam.
E são ainda mudanças que se desejariam mas que não serão para agora... talvez para nunca.
Antes mudar, que estagnar. Assim espero.
domingo, 20 de julho de 2014
bah
There are those who worship loneliness, I'm not one of them
In this age of fiberglass I'm searching for a gem
The crystall ball upon the wall hasn't shown me nothing yet
I've paid the price of solitude but at least I'm out of debt.
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Pintar o cabelo com uma tinta nova, de espuma e ficar com metade da testa pintada e sabe deus atrás como estou...
Querer calçar uns soquetinhos transparentes e encontrar uns de renda, outros às bolinhas, outros aos corações... um de cada espécie, entenda-se. foda-se, vou com estes belos sapatinhos sem meias!
Calçar os sapatos ainda de mamas ao léu.
Dar conta, enquanto seca, que o cabelo está a ficar demasiado vermelho... foda-se, queria laranja.
Faltam 10 minutos para me apanharem e ainda tenho os dentes para lavar, escolher um casaco e desconfio que o gato bebé que veio aqui parar com a mamã há dias está ali outra vez... foda-se, virei iman de gatos abandonados!!!!
ah, que vida sexy e interessante eu tenho... not!
(nota: como não podia deixar de ser, o resto da noite continuou a prometer... desta feita fui assediada por um jovem casal - oh deus, espero que não fossem afinal irmãos! - estrangeiro, de cabelinhos dourados. Não gosto de louros. Mas a parte ridícula nem é bem essa... é mesmo a minha cara a olhar para o rapaz, por uns segundos que pareceram horas, ainda na minha santa inocência, a tentar perceber se o conhecia, para me estar a abraçar... pfff... ca burra!)
Querer calçar uns soquetinhos transparentes e encontrar uns de renda, outros às bolinhas, outros aos corações... um de cada espécie, entenda-se. foda-se, vou com estes belos sapatinhos sem meias!
Calçar os sapatos ainda de mamas ao léu.
Dar conta, enquanto seca, que o cabelo está a ficar demasiado vermelho... foda-se, queria laranja.
Faltam 10 minutos para me apanharem e ainda tenho os dentes para lavar, escolher um casaco e desconfio que o gato bebé que veio aqui parar com a mamã há dias está ali outra vez... foda-se, virei iman de gatos abandonados!!!!
ah, que vida sexy e interessante eu tenho... not!
(nota: como não podia deixar de ser, o resto da noite continuou a prometer... desta feita fui assediada por um jovem casal - oh deus, espero que não fossem afinal irmãos! - estrangeiro, de cabelinhos dourados. Não gosto de louros. Mas a parte ridícula nem é bem essa... é mesmo a minha cara a olhar para o rapaz, por uns segundos que pareceram horas, ainda na minha santa inocência, a tentar perceber se o conhecia, para me estar a abraçar... pfff... ca burra!)
Deve ser velhice, isto...
Dou comigo incomodada pela frieza com que as pessoas se acomodaram.
Eremita sou eu, de vez em quando e rodeio-me de poucas pessoas, porque não acredito em multidões. Mas questiono-me se as pessoas efectivamente gostam de morrer sozinhas.
Deve ser TPM, isto. Ou TDM. Ou o carago.
Eremita sou eu, de vez em quando e rodeio-me de poucas pessoas, porque não acredito em multidões. Mas questiono-me se as pessoas efectivamente gostam de morrer sozinhas.
Deve ser TPM, isto. Ou TDM. Ou o carago.
Das Pragas... :/ Coisa boa, isto. Enfim...
Bring it all back baby, everything we did was wrong,
Leave it where we found it, oh baby please be gone.
Dreams are easy, but baby understand,
It was so very hard for you, to leave your everlovin' man.
(...)
I don't need your lovin', I don't want your lovin',
I don't have your lovin', Oh baby no more.
Leave it where we found it, oh baby please be gone.
Dreams are easy, but baby understand,
It was so very hard for you, to leave your everlovin' man.
(...)
I don't need your lovin', I don't want your lovin',
I don't have your lovin', Oh baby no more.
sábado, 28 de junho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
E ela gritou, para dentro,
num exorcismo capaz de expulsar demónios por todo o mundo:
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
NUNCA MAIS FAÇO PALMIERS
NUNCA MAIS FAÇO PALMIERS!!!
num exorcismo capaz de expulsar demónios por todo o mundo:
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
nunca mais faço palmiers
NUNCA MAIS FAÇO PALMIERS
NUNCA MAIS FAÇO PALMIERS!!!
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Maravilhas de Estimação III
Para manter a coisa equilibrada, como maravilha de estimação, trago algo que não é novidade: A música salva.
Também nos dá cabo do miolo, mas bem escolhida salva.
Ora esta é uma delas, para berrar a par - sim, só vale se puder fazer figuras bonitas.
Também nos dá cabo do miolo, mas bem escolhida salva.
Ora esta é uma delas, para berrar a par - sim, só vale se puder fazer figuras bonitas.
Ódios de Estimação III
Um grande ódio de estimação são as histórias mal resolvidas, com a cauda presa na porta.
É ver-me obrigada a confrontar e a confrontar-me para fechar a porta sem rabos por lá metidos.
É ver-me obrigada a confrontar e a confrontar-me para fechar a porta sem rabos por lá metidos.
Revivalismos
"Ela gosta é deles com ar de menininhos" - dizia ele que só queria ser o daddy de miúdas com pelo menos 10 anos a menos que ele e com ar de terem menos 20...
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Maravilhas de Estimação II
A música que postei abaixo do Ódio de Estimação II.
E mais umas quantas deste senhor. Muitas.
E hoje choramingo que me encho de ranho, por não poder ir vê-lo na minha cidade.
Vida de pobretanas é uma merda. (esta parte podem encaixá-la num qualquer ódio de estimação)
E mais umas quantas deste senhor. Muitas.
E hoje choramingo que me encho de ranho, por não poder ir vê-lo na minha cidade.
Vida de pobretanas é uma merda. (esta parte podem encaixá-la num qualquer ódio de estimação)
Ódios de Estimação II
Estarem sempre a escrever "lol" e "lololol"... Ok, não é preciso ser sempre; basta fazerem-no. Uma vez que seja.
O ódio cresce quando, em vez de o escreverem, o dizem.
A sério...
O ódio cresce quando, em vez de o escreverem, o dizem.
A sério...
Aprendi a amar pela madrugada
no frio denso, no frio denso
com os dentes fechados a morder o lenço
sem poder calcar a porta de entrada
aprendi a matar bem mais do que penso
aprendi a matar bem mais do que penso.
Aprendi a amar com as duas mãos
de amor intenso, de amor intenso
uma para a ferida outra para o penso
a molhar os dedos nos líquidos sãos
aprendi a matar bem mais do que penso
aprendi a matar bem mais do que penso.
Aprendi a amar junto dos armários
queimando incenso, queimando incenso
repetindo mais palavras por extenso
aprendi a amar por motivos vários
aprendi a matar bem mais do que penso
aprendi a matar bem mais do que penso.
Aprendi a amar derramando vinho
no mar imenso, no mar imenso
a ver se não perdia o que sei que não venço
deixando corpos caídos no caminho
aprendi a matar bem mais do que penso
aprendi a matar bem mais do que penso.
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Maravilhas de Estimação I
Porque não pode ser tudo mau...
Uma das minhas maravilha de estimação é, por viver sozinha, poder andar de mamocas bamboleantes ao léu pela casa. É que até neste submundo fica calor de vez em quando.
Oupa lalala!!
Uma das minhas maravilha de estimação é, por viver sozinha, poder andar de mamocas bamboleantes ao léu pela casa. É que até neste submundo fica calor de vez em quando.
Oupa lalala!!
sábado, 14 de junho de 2014
Ódios de Estimação I
Este é mesmo de miúda birrenta, mas que se lixe; enerva-me!
- Roubarem-me coisas... e usa-las como suas. - só admitido em determinados casos, em que o convivio nos leva a fazê-lo inevitavelmente. Aí chega a ter graça, pela espontaneidade.
É que é deprimente e um 'cadito pateta.
Uma espécie de Maria vai com as Ostras (ohohohoho!). - de notar que, por sua vez, as Ostras não iam atrás de ninguém.
- Roubarem-me coisas... e usa-las como suas. - só admitido em determinados casos, em que o convivio nos leva a fazê-lo inevitavelmente. Aí chega a ter graça, pela espontaneidade.
É que é deprimente e um 'cadito pateta.
Uma espécie de Maria vai com as Ostras (ohohohoho!). - de notar que, por sua vez, as Ostras não iam atrás de ninguém.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Sou uma miúda crescida...
Um dia disseram-me, a propósito de canitos, algo com graça.
Dei agora conta que se passa o mesmo em relação aos homens, de há uns tempos para cá...
Se antes era uma terrível tendência para criaturas mais novas, agora, como dos cães, só gosto dos velhos e estropiados (do miolo).
Dei agora conta que se passa o mesmo em relação aos homens, de há uns tempos para cá...
Se antes era uma terrível tendência para criaturas mais novas, agora, como dos cães, só gosto dos velhos e estropiados (do miolo).
domingo, 8 de junho de 2014
E é isto.
(...)
I flipped my forelock, I twitched my withers, I reared and bucked
I could not put my rider aground
All these fine memories are fuckin' me down
I dreamed it was a dream that you were gone
I woke up feeling so ripped by reality
Love is the king of the beasts
And when it gets hungry it must kill to eat
Love is the king of the beasts
A lion walking down city streets
(...)
Show me the way, show me the way, show me the way
To shake a memory
segunda-feira, 2 de junho de 2014
quarta-feira, 21 de maio de 2014
coisa bonita, esta;
o meu ímpeto de "grammar nazi"
denunciar-me ali na hora.
coisa bonita, aquela;
perceber que o umbigo alheio
lhe é (e tão somente isso) tão importante
que se denuncia também.
lembro-me de tudo perfeitamente.
como se fosse numa outra vida.
como a doença de que padeci.
tão real e tão estranho que me já é.
o meu ímpeto de "grammar nazi"
denunciar-me ali na hora.
coisa bonita, aquela;
perceber que o umbigo alheio
lhe é (e tão somente isso) tão importante
que se denuncia também.
lembro-me de tudo perfeitamente.
como se fosse numa outra vida.
como a doença de que padeci.
tão real e tão estranho que me já é.
sábado, 17 de maio de 2014
sexta-feira, 16 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
sábado, 10 de maio de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Talvez seja boa ideia anunciar
Queridos visitantes;
(Nota: adoro escrever aqui asneiredo. Ahhhhh... a liberdade da ordinarice blogueira)
Queridos visitantes;
O meu polegarzinho já não me fode a vida!
Ide sossegados e na paz do senhor, da senhora, do que seja.
Ide sossegados e na paz do senhor, da senhora, do que seja.
Não há nada para ver aqui.
No entanto continua a haver muita coisa que me fode o juízo.
Mas isso são outros quinhentos.
(Nota: adoro escrever aqui asneiredo. Ahhhhh... a liberdade da ordinarice blogueira)
quarta-feira, 7 de maio de 2014
terça-feira, 6 de maio de 2014
quinta-feira, 1 de maio de 2014
As maravilhas de sonhar é que me farto de passear e não gasto um tostão.
Podia era ter ido para mais longe... apre, que até a sonhar sou pobre!
E então vai que sonho que num momento de quem anda mais a dormir que acordada me meto num expresso e de repente saio no metro, numa estação que dava acesso ao Cemitério dos Prazeres.
Depois encontrei gente conhecida - pelos vistos aquilo é um mundo de vivos, com direito a cafés lá dentro e tudo - e fartei-me de chagar as gentes a perguntar que estação era aquela, qual era o nome da saída...
Depois não perguntem como, estava a mudar de roupa num sítio que tinha as casas de banho públicas, mas que afinal era também um consultório qualquer em que toda a gente teimava entrar - comigo de calças na mão.
Fartei-me de me questionar como raio me tinha eu metido no expresso, que devia andar mesmo cansada, já que nem da viagem me lembrava e que agora tinha que voltar, que tinha marcado com uma amiga às 14h e que era o raio de um desperdício de dinheiro ir vir a Lisboa assim, numa manhã, quando queria tanto ir lá passear com tempo.
Depois acordei, na certa com a música terrível que vinha a tocar no expresso... pois as putas das vizinhas estavam outra vez com o radio ligado... E esta parte foi bem acordada, já.
A enxada... a enxada....qual pá, qual quê!!
Podia era ter ido para mais longe... apre, que até a sonhar sou pobre!
E então vai que sonho que num momento de quem anda mais a dormir que acordada me meto num expresso e de repente saio no metro, numa estação que dava acesso ao Cemitério dos Prazeres.
Depois encontrei gente conhecida - pelos vistos aquilo é um mundo de vivos, com direito a cafés lá dentro e tudo - e fartei-me de chagar as gentes a perguntar que estação era aquela, qual era o nome da saída...
Depois não perguntem como, estava a mudar de roupa num sítio que tinha as casas de banho públicas, mas que afinal era também um consultório qualquer em que toda a gente teimava entrar - comigo de calças na mão.
Fartei-me de me questionar como raio me tinha eu metido no expresso, que devia andar mesmo cansada, já que nem da viagem me lembrava e que agora tinha que voltar, que tinha marcado com uma amiga às 14h e que era o raio de um desperdício de dinheiro ir vir a Lisboa assim, numa manhã, quando queria tanto ir lá passear com tempo.
Depois acordei, na certa com a música terrível que vinha a tocar no expresso... pois as putas das vizinhas estavam outra vez com o radio ligado... E esta parte foi bem acordada, já.
A enxada... a enxada....qual pá, qual quê!!
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Coleccionismo
Há quem coleccione:
selos
blocos de papel perfumados
cartas
calendários
marcadores de livro
borrachas de diferentes formatos
canetas
moedas
cromos...
Eu também colecciono cromos.
Daqueles de carne e osso.
Não sei de onde chovem, mas caraças, que todos me descobrem o quintal.
O que é assustador é pensar no que raio os atrairá até mim.
O que os fará meterem conversa, chegar-se...
Mas pior mesmo, é começar a dar conta que há pouca gente sã do miolo neste mundo.
Já não creio sequer na minha própria sanidade.
E é isto.
Mas deve ser sono.
selos
blocos de papel perfumados
cartas
calendários
marcadores de livro
borrachas de diferentes formatos
canetas
moedas
cromos...
Eu também colecciono cromos.
Daqueles de carne e osso.
Não sei de onde chovem, mas caraças, que todos me descobrem o quintal.
O que é assustador é pensar no que raio os atrairá até mim.
O que os fará meterem conversa, chegar-se...
Mas pior mesmo, é começar a dar conta que há pouca gente sã do miolo neste mundo.
Já não creio sequer na minha própria sanidade.
E é isto.
Mas deve ser sono.
terça-feira, 22 de abril de 2014
O que fazer quando se está fodidinha da cabeça e pouco há que se possa fazer quanto a isso?
Sim, é retórico.
Se o rato do pc empanca, atira-se contra a parede?
Se te dói o miolo até te saltarem os olhos, matas os vizinhos porque têm péssimo (des)gosto musical e parecem surdos a avaliar pelo volume a que ouvem rádio e comunicam entre si?
Se estás farta de certas pessoas, das suas ideias mesquinhas e clichés de cinco tostões, daqueles que podiam bem figurar no facebook, com imagens de rosas e póneis de fundo e uma música bem foleira a acompanhar... deveria mandar calar estas bocas, dar-lhes com uma pá, atirar-lhes uns livros às trombas... qualquer coisa para as manter ocupadas e de boca fechada?! sei lá... dar-lhes um frango assado e um garrafão de tinto...
Se estás farta das achegas de um bando de miúdos, que têm tudo menos idade para serem miúdos, dás-lhes dois tabefes ou uma gilette e é mandá-los aparar o buço?!
...
Quantos anos são precisos para me habituar a esta rotina do não-respire-pode-respirar? Quantos anos são precisos para deixar de avaliar as expressões, os sons, as palavras pós-exame?
Quantos mais passam, mais o medo cresce.
Como um encontro marcado, daqueles que evitamos o mais possível.
Hoje esqueci-me quase de respirar. Ou o corpo esqueceu-se e eu dei conta.
Há alturas em que preciso mesmo muito do meu ninho.
Onde posso entrar, partir a loiça. sem ter que poupar ninguém. sem me expôr.
Um dia destes apago esta merdice. Bah!
Sim, é retórico.
Se o rato do pc empanca, atira-se contra a parede?
Se te dói o miolo até te saltarem os olhos, matas os vizinhos porque têm péssimo (des)gosto musical e parecem surdos a avaliar pelo volume a que ouvem rádio e comunicam entre si?
Se estás farta de certas pessoas, das suas ideias mesquinhas e clichés de cinco tostões, daqueles que podiam bem figurar no facebook, com imagens de rosas e póneis de fundo e uma música bem foleira a acompanhar... deveria mandar calar estas bocas, dar-lhes com uma pá, atirar-lhes uns livros às trombas... qualquer coisa para as manter ocupadas e de boca fechada?! sei lá... dar-lhes um frango assado e um garrafão de tinto...
Se estás farta das achegas de um bando de miúdos, que têm tudo menos idade para serem miúdos, dás-lhes dois tabefes ou uma gilette e é mandá-los aparar o buço?!
...
Quantos anos são precisos para me habituar a esta rotina do não-respire-pode-respirar? Quantos anos são precisos para deixar de avaliar as expressões, os sons, as palavras pós-exame?
Quantos mais passam, mais o medo cresce.
Como um encontro marcado, daqueles que evitamos o mais possível.
Hoje esqueci-me quase de respirar. Ou o corpo esqueceu-se e eu dei conta.
Há alturas em que preciso mesmo muito do meu ninho.
Onde posso entrar, partir a loiça. sem ter que poupar ninguém. sem me expôr.
Um dia destes apago esta merdice. Bah!
sábado, 12 de abril de 2014
Ainda a propósito de rapazes II
E se fosse uma dessas criaturas que buscam o amor ou a companhia com todas as forças, como que a trepar paredes ou a matar cachorro a grito, estava bem tramada.
Sim, que com o jeito que eu tenho, sei bem que o potencial-gajo-Uau ia aparecer-me à porta, sabe-deus-porque-motivo, num momento pós-insónia em que lhe apareceria nestas tristes figuras. (ou pior... Oh deus, ou pior!!!)
Sim, que com o jeito que eu tenho, sei bem que o potencial-gajo-Uau ia aparecer-me à porta, sabe-deus-porque-motivo, num momento pós-insónia em que lhe apareceria nestas tristes figuras. (ou pior... Oh deus, ou pior!!!)
Sim, eu desenho mal... mas atrevam-se a dizê-lo e vão corridos à pazada.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Eu sou é doente, que ainda me dou a isto...
Uma pessoa vai cuscar o que raio as pessoas pesquisam para - pobrezinhas - aqui cair e até fica algo satisfeita por ver que ainda cá vêm dar muitos sem ser por engano. Ohhhh! Quase me comovo. Se fosse dada a essas coisas.
O cotão (com e sem til) mofo era escusado, é certo, mas ninguém me manda escrever parvoíces e enganar as pessoas, que pensam que vão encontrar aqui a solução mágica para o desaparecimento destes. Lamento. Mas se entretanto tiverem dado com isso, por favor partilhem; ajudariam imenso aqui nas lides domésticas e era mais fácil encontrar a gata sem ser após 15 dias.
Tudo muito lindo até aqui. Até porque não tenho grandes expectativas quanto ao tasco já que pouco o dou a conhecer e menos ainda quero dar a cara. Era o que faltava...
É que quero barafustar à vontade! Dar-me ao queixume, ao asneiredo, ao disparate, sem as alminhas a mandar posta de pescada. Até porque eu já mando aqui tanta... e ainda assim sou mais dada a fanecas.
Mas isso agora não interessa nada.
O que é certo é que caem aqui pessoas estranhas ou por pesquisas estranhas...
Digo eu...
E é isto. Boa noite.
O cotão (com e sem til) mofo era escusado, é certo, mas ninguém me manda escrever parvoíces e enganar as pessoas, que pensam que vão encontrar aqui a solução mágica para o desaparecimento destes. Lamento. Mas se entretanto tiverem dado com isso, por favor partilhem; ajudariam imenso aqui nas lides domésticas e era mais fácil encontrar a gata sem ser após 15 dias.
Tudo muito lindo até aqui. Até porque não tenho grandes expectativas quanto ao tasco já que pouco o dou a conhecer e menos ainda quero dar a cara. Era o que faltava...
É que quero barafustar à vontade! Dar-me ao queixume, ao asneiredo, ao disparate, sem as alminhas a mandar posta de pescada. Até porque eu já mando aqui tanta... e ainda assim sou mais dada a fanecas.
Mas isso agora não interessa nada.
O que é certo é que caem aqui pessoas estranhas ou por pesquisas estranhas...
Digo eu...
Não sei que diga a isto. Espero que quem pesquisou a 1ª tenha tido sucesso além de vir dar ao post sobre o meu polegar ferido. AQUI A propósito, está melhor, obrigada. Um bocado mutante, com ataques de comichão, uma leve dor, mas já aperto o soutien. Desapertar só para dormir, para mal dos meus pecados. Não pode andar tudo bem.
O segundo... bom, já sabe o que uma miúda que nasceu em mil novecentos e etc e tal faz quando está adoentada ao caír AQUI
O terceiro... lamento, mas não vos posso ajudar nesse. Até eu gostava de saber onde a criatura foi dar ao certo e perceber a fixação por sexo com collants - não, não vou eu pesquisar, que não quero históricos manhosos nem dar-me a trabalhos para apagar. Já vos disse que sou meio (meio... ahahahaha!) paranoica?! E espero que se referissem a sexo com os collants vestidos... e não sexo com os ditos...propriamente dito. weirdo.
Mas todo este espanto se dilui (ok, não, a cena dos collants ainda me está a ocupar o cérebro) perante a última pesquisa descoberta.
Não podemos gostar todos do mesmo e bla bla bla. Certo. Mas isto... isto, senhores... isto... não sei como acabar a frase!quarta-feira, 2 de abril de 2014
terça-feira, 1 de abril de 2014
sábado, 29 de março de 2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
Diz Adília Lopes
Nunca fodi. Mas não me importo de morrer sem ter fodido. Apaixonei-me. E ninguém por quem eu me tenha apaixonado se apaixonou por mim. Acho horrível uma pessoa foder sem estar apaixonada. Acho horrível uma pessoa nunca ter se apaixonado. Acho que é o pior que pode acontecer a uma pessoa. Não é nunca ninguém ter se apaixonado por nós. É tão horrível alguém apaixonar-se por nós e nós não podermos corresponder. As paixões desencontradas são como as cabeças trocadas.
*
Posso morrer porque amei e porque fui amada. Gostei de homens, de mulheres, de velhas (de velhos não), de bebés, de bichos, de plantas, de casas, de filmes, de concertos, de quadros, de teorias, de jogos, de pastéis de nata, de jesuítas, de russos, de hamburguers, de Paris e de Londres. Nunca fui a Nova York e gostava de ir, mas não me importo de morrer sem ter ido. Também nunca tive um orgasmo, mas posso morrer sem nunca ter tido um orgasmo. Não me arrependo de nada. É claro que Nova York não se compara com um orgasmo. Um orgasmo é muito mais importante.
*
Para foder, nestes tempos que correm, parece que é preciso um escafandro. As pessoas pensam muito em foder. E sofrem muito quando não fodem. Quem não pensa em foder está fodido. Mas as pessoas fodem e não são felizes.
*
O deserto está perto. Sempre. Mas o deserto é fértil.
*
Pateta, patética, peripatética: eu.
Do livro Irmã Barata, Irmã Batata (2000). Adília Lopes
Por vezes questiono-me...
... parecerei eu, um daqueles bonecos "engraçadinhos" de borracha ou um qualquer bibelot ou quem sabe um qualquer brinquedo que anima qualquer festa?!
For God Sake...
For God Sake...
terça-feira, 25 de março de 2014
A Náusea
Foda-se!
Não me ocorre escrever mais nada.
Há dias do carago em que determinadas pessoas não se deviam cruzar connosco. Blhargh!
Não me ocorre escrever mais nada.
Há dias do carago em que determinadas pessoas não se deviam cruzar connosco. Blhargh!
sábado, 22 de março de 2014
Dizia Mário Quintana, no ano em que nasci...
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho! (Prosa e Verso, 1978)
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho! (Prosa e Verso, 1978)
Os 35 já lá vão e com eles conto deixar as pragas que me roubaram minutos dos ditos.
Os 36 serão melhores. Bem melhores.
(ou querem que eu arranque olhos?!)
quinta-feira, 20 de março de 2014
Sweet Memories
guardar
envelopes
papeis com lacre com direito a inicial
cordeis
laços
insignificâncias várias
devia estar reservado
apenas para as idades miúdas
em que o suspiro
não sendo retribuído
passa mais rápido
que um arroto
pós-coca-cola.
envelopes
papeis com lacre com direito a inicial
cordeis
laços
insignificâncias várias
devia estar reservado
apenas para as idades miúdas
em que o suspiro
não sendo retribuído
passa mais rápido
que um arroto
pós-coca-cola.
segunda-feira, 17 de março de 2014
I´m in the mood for Murder
Enquanto as imbecis das vizinhas assassinam com voz de bezerro na matança as únicas músicas aceitáveis que passam além parede, eu escolho as armas para acabar com o sofrimento.
Sim. Estas matam vampiros... mas da forma como estas tipas me sugam a paciência, é melhor não deixar nada ao acaso.
sábado, 15 de março de 2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
Shiu!
I watch from a tower in the back of my mind
I watch from a window as the living walk by
Down below
Walking with quiet dreams
Walking out quiet day
And in my head
I might be sorry it makes no difference now
I might be wishing I had someplace to go
Hit the streets
Out in search for the self that has left me lying
And I never seem to notice
It's too late before I know that all
The love inside has been empty
The world we made has been ending
And like a ghost that hangs around and won't forgive its earthly sins
I've carried on this love for you
It's how my body lives
My darling
How are you?
How have you been lately?
I only seem to speak to you of superficial things
Creator, you destroy me
You know my hunger well
And yet you starve me
Until I'm begging on my knees
And these are a few of very many things
I can't begin to say out loud
If only this song could carry us on
But I know I'm only entertaining myself
I felt that even after I've been stripped of all my pride
There still remains a place for you to crawl up inside
To crawl up inside
To crawl up inside
And I'm out of my mind
Out of my mind
Murderous bitch I'm out of my mind
I'm out of my mind
To be in love with you
The way that I'm in love with you
The way that I'm in love with you
Fuck this and everything we've done
Fuck you
Fuck you and your lies
I watch from a window as the living walk by
Down below
Walking with quiet dreams
Walking out quiet day
And in my head
I might be sorry it makes no difference now
I might be wishing I had someplace to go
Hit the streets
Out in search for the self that has left me lying
And I never seem to notice
It's too late before I know that all
The love inside has been empty
The world we made has been ending
And like a ghost that hangs around and won't forgive its earthly sins
I've carried on this love for you
It's how my body lives
My darling
How are you?
How have you been lately?
I only seem to speak to you of superficial things
Creator, you destroy me
You know my hunger well
And yet you starve me
Until I'm begging on my knees
And these are a few of very many things
I can't begin to say out loud
If only this song could carry us on
But I know I'm only entertaining myself
I felt that even after I've been stripped of all my pride
There still remains a place for you to crawl up inside
To crawl up inside
To crawl up inside
And I'm out of my mind
Out of my mind
Murderous bitch I'm out of my mind
I'm out of my mind
To be in love with you
The way that I'm in love with you
The way that I'm in love with you
Fuck this and everything we've done
Fuck you
Fuck you and your lies
terça-feira, 11 de março de 2014
Tenho um amigo daqueles que quero guardar para a vida.
Às vezes não sei bem porquê... Passámos a comunicar meio às escondidas, num trocar de mensagens ou mails "higiénicos", passámos a "não poder" frequentar os aniversários um do outro e, na verdade, acho que passámos a ter pouco a dizer um ao outro. Talvez nada.
Hoje tropecei numas fotos nossas. Tínhamos um ar perfeitamente feliz, leve, arejado, de quem pouco teme nesta vida e pouco tem com que se chatear.
Sim, acontece a todo o bicho careta. Mas foi nas nossas fotos que tropecei.
E fiquei ali, entre a pressa de quem tinha que se pôr a andar e a vontade de as vasculhar todas.
E a vontade de as partilhar com ele. E com quem nos acompanhava.
Diz que isto chega com a idade. Mas eu acho que é outra coisa...
Os amigos deviam ser para a vida. Estar presentes. Serem em todos os momentos, mesmo que na ausência física.
As afinidades deviam servir para alguma coisa. As saudades deviam ser mortinhas... Os momentos deviam ser recordados.
Nem toda a gente aprecia as mesmas xaxadas, os mesmos filmes bons e merdosos, a mesma música, o mesmo humor imbecil. As pessoas querem-se bem por alguma coisa, não?! Oh hum.
Acho que ando uma lamechas.
Tenho que ir ver em que dia do mês estou.
(tinha que dizer alguma merda parva! já estava a meter um bocado de nojo...)
Às vezes não sei bem porquê... Passámos a comunicar meio às escondidas, num trocar de mensagens ou mails "higiénicos", passámos a "não poder" frequentar os aniversários um do outro e, na verdade, acho que passámos a ter pouco a dizer um ao outro. Talvez nada.
Hoje tropecei numas fotos nossas. Tínhamos um ar perfeitamente feliz, leve, arejado, de quem pouco teme nesta vida e pouco tem com que se chatear.
Sim, acontece a todo o bicho careta. Mas foi nas nossas fotos que tropecei.
E fiquei ali, entre a pressa de quem tinha que se pôr a andar e a vontade de as vasculhar todas.
E a vontade de as partilhar com ele. E com quem nos acompanhava.
Diz que isto chega com a idade. Mas eu acho que é outra coisa...
Os amigos deviam ser para a vida. Estar presentes. Serem em todos os momentos, mesmo que na ausência física.
As afinidades deviam servir para alguma coisa. As saudades deviam ser mortinhas... Os momentos deviam ser recordados.
Nem toda a gente aprecia as mesmas xaxadas, os mesmos filmes bons e merdosos, a mesma música, o mesmo humor imbecil. As pessoas querem-se bem por alguma coisa, não?! Oh hum.
Acho que ando uma lamechas.
Tenho que ir ver em que dia do mês estou.
(tinha que dizer alguma merda parva! já estava a meter um bocado de nojo...)
segunda-feira, 10 de março de 2014
da frustração de não saber desenhar
Ando agarrada à caneta e lápis e sei lá que mais, com unhas e dentes. Nem tanto... com as mãos! assim é que é.
É um desgosto dos diabos, não ter a capacidade de colocar em papel, todo este mundo que trago no miolo.
É uma imaginação e pêras, isto... mas desenhar, 'tá qu'eto!
Grande merda, é o que vos digo!
Valha-me caír aqui apenas meia dúzia de gatos pingados, metade dos quais por engano e que não me conhecem de lado nenhum (abençoadinhos) e poder postar as ranhosices que vão saindo.
Mas um dia aprendo!!
É um desgosto dos diabos, não ter a capacidade de colocar em papel, todo este mundo que trago no miolo.
É uma imaginação e pêras, isto... mas desenhar, 'tá qu'eto!
Grande merda, é o que vos digo!
Valha-me caír aqui apenas meia dúzia de gatos pingados, metade dos quais por engano e que não me conhecem de lado nenhum (abençoadinhos) e poder postar as ranhosices que vão saindo.
Mas um dia aprendo!!
isto
... é deixar o passado onde deve estar.
cheira a mofo e diz que faz mal à saúde, quando já está degradado.
guarda-se o que de melhor tem. a música. sempre.
quarta-feira, 5 de março de 2014
Tolices de fedelha
Roubei esta tolice da net, não me perguntem de onde... (sim, estão mortinhos por saber)
Tive que acrescentar 2ª versão em baixo, porque definitivamente eu não encaixo no 1º caso.
A única diferença, quando muito, poderá ser na indumentária, que a forma como eu ando por casa... Dear God!(Sim, caros ex-amante, ex-namorado e ex-coiso, eu consigo ser mais descabelada que aquilo, vestir pijamas mais foleiros e meias então, nem queiram saber...)
Assim sendo, o meu caso é o de baixo. Excepto a parte de rastejar pelo chão.
Se não recordarmos "aquele" fim de ano, em que escorreguei no vinho que tinha a mais pela goela abaixo e que os outros, em vez de beber, deixaram deslizar para o chão. Qualquer coisa assim.Quero continuar a convencer-me que foi uma queda cheia de pinta, mas as dores do dia seguinte que me obrigaram a voltar a esta cidade querem provar o contrário. Pormenores!
O que interessa mesmo é que eu faço figuras a dançar e gosto. Desde que não caia.
Mais um "Sei que..."
... sou uma valente fedelha quando, após aquecer demasiado o leite, o despejo na caneca, sai uma nata nojenta, enorme, encorpada e eu solto alto e bom som um tremendo "BLHEEAAAAAH!!"
A vantagem de viver sozinha: ninguém tem que assistir a isto. Que é como quem diz, não há testemunhas.
(a gata compro-a com biscoitos ou migalhas de pão)
segunda-feira, 3 de março de 2014
Devo ter (mais um) problema
Estou-me a borrifar para o que levam vestido as gentes dos Óscares...
Na verdade nem ligo a tv para tal coisa.
Apre... uma pessoa cheia de insónias a ver se ronca e no vislumbre da net só vê gente excitada com este assunto.
Se calhar é esse o meu problema; se visse, adormecia em menos de nada.
sábado, 1 de março de 2014
Tenho saudades de rumar ao Norte.
De ir ao Fantas e deitar-me de manhã depois de rir estupidamente de filmes estapafurdios com os meus.
Sim, os meus. Expressão que incomoda a alguns, não sei porquê.
Há pessoas que são as nossas... não interessa a chatice, a distância e o catano.
Sei lá... deve ser das memórias que se fizeram e mantêm.
Tenho saudades disso, de comer bolachas ao chegar e nos distribuirmos como podíamos pela casa.
Tenho saudades de rumar a Sul. Passear pelos montes de tralha, de fotografar parvoeiras, de ouvir tocar viola a horas tolas, de dormir naquele "meu" quarto, de passear de meias, sair ali para perto que é tão longe, fazer listas de locais, ir só a metade, fazer a panela da sopa para os dias de "lanzeira", de aparecer alguém à socapa, de juntar a tralha comprada em cima da cama, mais as gulodices esquisitas e ficar deliciada a olhar, mesmo antes do suplicio de imaginar o que é enfiar tudo de volta na mala e carregar, de sentir a náusea do voltar...
Acho que tenho saudades de mim, que fiquei perdida algures, nem a norte, nem a sul, nem ao centro.
A flutuar algures e não há meio de aterrar.
Estão fartinhos de fazer pontaria...
De ir ao Fantas e deitar-me de manhã depois de rir estupidamente de filmes estapafurdios com os meus.
Sim, os meus. Expressão que incomoda a alguns, não sei porquê.
Há pessoas que são as nossas... não interessa a chatice, a distância e o catano.
Sei lá... deve ser das memórias que se fizeram e mantêm.
Tenho saudades disso, de comer bolachas ao chegar e nos distribuirmos como podíamos pela casa.
Tenho saudades de rumar a Sul. Passear pelos montes de tralha, de fotografar parvoeiras, de ouvir tocar viola a horas tolas, de dormir naquele "meu" quarto, de passear de meias, sair ali para perto que é tão longe, fazer listas de locais, ir só a metade, fazer a panela da sopa para os dias de "lanzeira", de aparecer alguém à socapa, de juntar a tralha comprada em cima da cama, mais as gulodices esquisitas e ficar deliciada a olhar, mesmo antes do suplicio de imaginar o que é enfiar tudo de volta na mala e carregar, de sentir a náusea do voltar...
Acho que tenho saudades de mim, que fiquei perdida algures, nem a norte, nem a sul, nem ao centro.
A flutuar algures e não há meio de aterrar.
Estão fartinhos de fazer pontaria...
Você Decide!
Entre apaixonar-me
e ter uma constipação
escolho a constipação.
Passa mais rápido
faz menos estragos
e resolve-se com comprimidos,
chá de limão, mel e gengibre
e pouco mais.
Consome igualmente imensos lenços de papel.
(ando uma praga, eu)
(ler com algum humor, ploamordasanta!)
e ter uma constipação
escolho a constipação.
Passa mais rápido
faz menos estragos
e resolve-se com comprimidos,
chá de limão, mel e gengibre
e pouco mais.
Consome igualmente imensos lenços de papel.
(ando uma praga, eu)
(ler com algum humor, ploamordasanta!)
E dizia Jorge de Sena
– Meu corpo, que mais receias?
– Receio quem não escolhi.
– Receio quem não escolhi.
– Na treva que as mãos repelem
os corpos crescem trementes.
Ao toque leve e ligeiro
o corpo torna-se inteiro,
todos os outros ausentes.
Os olhos olham no vago
das luzes brandas e alheias;
joelhos, dentes e dedos
se cravam por sobre os medos…
Meu corpo, que mais receias?
das luzes brandas e alheias;
joelhos, dentes e dedos
se cravam por sobre os medos…
Meu corpo, que mais receias?
– Receio quem não escolhi,
quem pela escolha afastei.
De longe, os corpos que vi
me lembram quantos perdi
por este outro que terei.
quem pela escolha afastei.
De longe, os corpos que vi
me lembram quantos perdi
por este outro que terei.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Bruuuuuuuuuunoooo,
o Chicooooooo??
Libóóóriooooooo!!!
Pronto, lembrei-me desta treta, sei lá porquê.
Parece que era como a mãe destes três marmanjos os chamava, à janela, na hora de irem para casa.
Contou um amigo em comum.
Acho... Já passaram muitos anos.
Eu comecei a brincar com a coisa e chamava assim as canídeas:
Laaadyyyy,
a Brownieeeeee?
Finóóóriiiiaaaaa!!!
Pronto, duas das canitas já foram... agora, chego, lancho e ando.
Rico post...
o Chicooooooo??
Libóóóriooooooo!!!
Pronto, lembrei-me desta treta, sei lá porquê.
Parece que era como a mãe destes três marmanjos os chamava, à janela, na hora de irem para casa.
Contou um amigo em comum.
Acho... Já passaram muitos anos.
Eu comecei a brincar com a coisa e chamava assim as canídeas:
Laaadyyyy,
a Brownieeeeee?
Finóóóriiiiaaaaa!!!
Pronto, duas das canitas já foram... agora, chego, lancho e ando.
Rico post...
Lar Doce Lar
Primeiro foi a invasão das aranhas gigantes.
Gorduchas, de perna bem feita e "xixa" generosa, com atrevimento suficiente para se meterem na minha cama e fazer-me guinchar como um bezerro bebé, ao mesmo tempo que esbracejava e parecia treinar para o recorde do salto em altura...
A minha figura ao deparar-me com tais visitas e, na certa, pelas minha descrições, é tal, que tive direito até a uma ilustração.
Daquelas em cima do joelho. Mas quem pode pode! Eu não posso... E é uma pena.
Foram momentos divertidos, de esfregona em punho, a ver quantas asneiras seguidas conseguia dizer sem me repetir. Acho que desenvolvi os músculos do lado direito durante o processo; estou ainda mais assimétrica.
NOTA IMPORTANTE: A quem gosta de tirar pastilhas da minha máquina, prometo que vai ser muito bem lavadinha e logo que possa, reponho o stock.
Gorduchas, de perna bem feita e "xixa" generosa, com atrevimento suficiente para se meterem na minha cama e fazer-me guinchar como um bezerro bebé, ao mesmo tempo que esbracejava e parecia treinar para o recorde do salto em altura...
A minha figura ao deparar-me com tais visitas e, na certa, pelas minha descrições, é tal, que tive direito até a uma ilustração.
Daquelas em cima do joelho. Mas quem pode pode! Eu não posso... E é uma pena.
Ó!
Depois as aranhas tiveram juízo; perceberam que no Inverno é melhor estar lá fora do que aqui dentro. É que aqui faz mais frio e nem o aquecedor ajuda.
Além do mais, berro muito quando vejo as contas.
Mas com o Inverno vieram as chuvadas e instalou-se uma piscina interior. Instalou-se ou vai-se instalando, que isto é conforme lhe apetece.Foram momentos divertidos, de esfregona em punho, a ver quantas asneiras seguidas conseguia dizer sem me repetir. Acho que desenvolvi os músculos do lado direito durante o processo; estou ainda mais assimétrica.
Entretanto acalmaram-se as águas, arrumei a esfregona, não voltei a ter tento na língua e outra praga se instalou.
É que estas crises de nervos puxam-me pelas vontades chocolateiras. Elas já eram tantas... E devo ter uma casa doce.
Agora vieram as formigas, que não estão para molhar as patas e devem ter ouvido algum boato de que aqui se adoçavam bicos! Olha se lhes falam no café das velhas...
A minha máquina de pastilhas está com um aspecto fenomenal... parece uma espécie de orgia, com muitas drogas à mistura... elas ali, as formigas, espojadas, coladas nas pastilhas, em grupos, a moverem-se lentamente.. quase as ouço num riso estúpido e com música de fundo...
O melhor é dedicar-me à faxina e esperar, com uma boa dose de coisas calmantes, chás, ervas e outras merdas, pela próxima praga.
A minha casa é pequenina, é velhinha, mas não há criatura que não se sinta bem por cá. E quem não sente, não é filho de boa gente!! (sim, não é bem isto, mas eu reinvento o que eu quiser)
A minha casa é pequenina, é velhinha, mas não há criatura que não se sinta bem por cá. E quem não sente, não é filho de boa gente!! (sim, não é bem isto, mas eu reinvento o que eu quiser)
NOTA IMPORTANTE: A quem gosta de tirar pastilhas da minha máquina, prometo que vai ser muito bem lavadinha e logo que possa, reponho o stock.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Devia haver software
para desinstalar saudades e outras maleitas.
Saber com todas as letras e imagens exemplificativas
que alguém não é, simplesmente, gostável
devia ser suficiente para arrumar na gaveta e deixar a ganhar mofo
até ir para o lixo, reciclar ou deixar desfazer por si próprio lá atrás no quintal.
É uma chatice -
verdadeiramente
- esta agonia
e vontade de te vomitar
bocadinho a bocadinho
expulsar com cada lágrima
a tua ridícula
finita
e curta
existência em mim.
para desinstalar saudades e outras maleitas.
Saber com todas as letras e imagens exemplificativas
que alguém não é, simplesmente, gostável
devia ser suficiente para arrumar na gaveta e deixar a ganhar mofo
até ir para o lixo, reciclar ou deixar desfazer por si próprio lá atrás no quintal.
É uma chatice -
verdadeiramente
- esta agonia
e vontade de te vomitar
bocadinho a bocadinho
expulsar com cada lágrima
a tua ridícula
finita
e curta
existência em mim.
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