segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Segundas Feiras, para que vos quero...

Hoje vi um tipo com uma espécie de antena parabólica atrelada atrás da cabeça.
Não vi sobre o que era, que qualquer olhadela a mais podia resultar em risada descarada.
Fiquei-me assim por um olhar de soslaio, o suficiente para dar conta do ar miserável e contrariado da criatura e pensar para os meus botões... Foda-se, ao que nos sujeitamos por uns trocados.
E segui, para o país dos-meia-lecas.

Comecei e acabei um livro.

Não me fez sentir melhor que o "Mulheres" de Bukowski.
Hei-de postar aqui qualquer coisita...
Mas o negrume do dia, o negrume do meu humor e o negrume do livro podia levar ali a um belo carnaval de cabeças a voar. Até lá vi umas catanas e armas fantásticas afins para o efeito!



Definitivamente não gosto de conhecer muitas pessoas. São decepcionantes.
Esta quer arranjar-me um namorado. Diz que é boa casamenteira. Isto depois de descaradamente perguntar se era casada, se tinha filhos ou se tinha namorado.
Que conheceu o namorado dela na escola. Que ele ainda lá está... não é burro; mas não sei o quê (confesso, aqui desliguei, só pensava porque raio ainda não tinha ela parado de falar e porque raio havia eu de querer saber da vida privada dela).
Continuou.
Bem... isso é ser burro. Estamos juntos há 4 anos. Tem um feitio... não sai aos pais. São muito calmos. ele não... não é português, é... (ok, desliguei outra vez...).
Continuou.
É. Vai arranjar-me um namorado.
Saltou-me um sobrolho, desta vez.

Foda-se. Que rica ideia! Um namorado. Burro. Um namorado burro. É mesmo isso que estou a precisar.
Oh que caraças!

E é isto. Aposto que o tipo da parabólica às costas é bem feliz.

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