quinta-feira, 19 de julho de 2012

A minha vida não dava um filme...

... dava vários. 
Alguns de muito mau gosto. Outros de gargalhar. Outros de cortar pulsos. E por aí fora.


Que grande novidade! Devem todos pensar o mesmo.


No entanto, com a vida dos outros posso eu bem, e aqui estou, lançada em momentos de arrancar cabelos, sem frescuras, histerismos ou outras miudezas, mas a pensar como serei vida nos próximos tempos.


Mas... sei lá eu, que devo ter chegado a tal ponto de desespero, de loucura, que me apetece mandar o mundo às urtigas e apanhar sol, que este ainda vai sendo de graça. Paga-se, por vezes, é a melhor forma de o apanhar. 
(E desculpem, mas mesmo tesa, gosto de variar. Nem que seja ali já ao lado!)


É que gelam-se-me aqui os pés, fervem-se-me as orelhas e cansam-se-me as articulações.
Tenho para mim que estas generosas coxas bamboleantes servem para passeios e outros prazeres. Não para ajudar o rabo a crescer, alapado... deixando os olhos ver o mundo passar, os ouvidos cansarem-se no mesmo rrrnehurrrenheuuuu, a boca fechar-se na falta de espanto.


Entretanto encho-me de música e coragem e acabo aqui umas merdas (oh que falta de chá e de poesia!) que depois não quero estar para ninguém. Só para Ninguém!

2 comentários:

Post-It disse...

Nem sempre há grandes soluções, mas há consolos... e ainda bem. :)

Ninguém disse...

Venham eles! os consolos. :)