quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Bruuuuuuuuuunoooo,

o Chicooooooo??

Libóóóriooooooo!!!

Pronto, lembrei-me desta treta, sei lá porquê.

Parece que era como a mãe destes três marmanjos os chamava, à janela, na hora de irem para casa.
Contou um amigo em comum.
Acho... Já passaram muitos anos.

Eu comecei a brincar com a coisa e chamava assim as canídeas:

Laaadyyyy,
a Brownieeeeee?
Finóóóriiiiaaaaa!!!

Pronto, duas das canitas já foram... agora, chego, lancho e ando.

Rico post...

Lar Doce Lar

Primeiro foi a invasão das aranhas gigantes.
Gorduchas, de perna bem feita e "xixa" generosa, com atrevimento suficiente para se meterem na minha cama e fazer-me guinchar como um bezerro bebé, ao mesmo tempo que esbracejava e parecia treinar para o recorde do salto em altura...
A minha figura ao deparar-me com tais visitas e, na certa, pelas minha descrições, é tal, que tive direito até a uma ilustração.
Daquelas em cima do joelho. Mas quem pode pode! Eu não posso... E é uma pena.

Ó!

Depois as aranhas tiveram juízo; perceberam que no Inverno é melhor estar lá fora do que aqui dentro. É que aqui faz mais frio e nem o aquecedor ajuda. 
Além do mais, berro muito quando vejo as contas.
Mas com o Inverno vieram as chuvadas e instalou-se uma piscina interior. Instalou-se ou vai-se instalando, que isto é conforme lhe apetece.
Foram momentos divertidos, de esfregona em punho, a ver quantas asneiras seguidas conseguia dizer sem me repetir. Acho que desenvolvi os músculos do lado direito durante o processo; estou ainda mais assimétrica.

Entretanto acalmaram-se as águas, arrumei a esfregona, não voltei a ter tento na língua e outra praga se instalou.
É que estas crises de nervos puxam-me pelas vontades chocolateiras. Elas já eram tantas... E devo ter uma casa doce. 
Agora vieram as formigas, que não estão para molhar as patas e devem ter ouvido algum boato de que aqui se adoçavam bicos! Olha se lhes falam no café das velhas...

A minha máquina de pastilhas está com um aspecto fenomenal... parece uma espécie de orgia, com muitas drogas à mistura... elas ali, as formigas, espojadas, coladas nas pastilhas, em grupos, a moverem-se lentamente.. quase as ouço num riso estúpido e com música de fundo...



O melhor é dedicar-me à faxina e esperar, com uma boa dose de coisas calmantes, chás, ervas e outras merdas, pela próxima praga.
A minha casa é pequenina, é velhinha, mas não há criatura que  não se sinta bem por cá. E quem não sente, não é filho de boa gente!! (sim, não é bem isto, mas eu reinvento o que eu quiser)

NOTA IMPORTANTE: A quem gosta de tirar pastilhas da minha máquina, prometo que vai ser muito bem lavadinha e logo que possa, reponho o stock.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

- isso já não é tanto o meu género
- (exacto)

das coisas seguras de ouvir para expulsar demónios

Let Me Put My Hands Under Your Dress, Baby

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Triste

é saberes que há alguém
capaz de te dar o mundo
e tu, pobre de mundo,

teres as mãos rotas
para o receber.

E na falta da palavra, há sempre a música

E diz alguém, por mim, que perco já língua


Devia haver software
para desinstalar saudades e outras maleitas.


Saber com todas as letras e imagens exemplificativas
que alguém não é, simplesmente, gostável
devia ser suficiente para arrumar na gaveta e deixar a ganhar mofo
até ir para o lixo, reciclar ou deixar desfazer por si próprio lá atrás no quintal.

É uma chatice -
verdadeiramente
- esta agonia
e vontade de te vomitar

bocadinho a bocadinho

expulsar com cada lágrima
a tua ridícula
finita
e curta
existência em mim.

O meu corpo

ainda não tinha cicatrizes suficientes.



( a juntar às que não se vêem e que se fizeram sentir hoje. A par com a do polegar - ambas me fornicam o miolo e hoje preciso dormir. é só.)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Amor é...

... a gata ir cagar a caixa de areia toda, logo a seguir a eu terminar de a lavar e pôr areia nova e ainda assim eu não a estrangular.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Preciso de horas extras!

Sabes que andas com pouco tempo para respirar sequer
quando olhas para o espelho e não reconheces as tuas mamocas.

( e como mal me penteio, qualquer dia ainda cumprimento a tipa que me aparece pela frente, quando me levanto)


domingo, 16 de fevereiro de 2014

O meu polegarzinho fode-me a vida

Um pequeno polegar
é a grande diferença

entre fechar um casaco
ou rapar um frio dos diabos!

entre calçar uns ténis porreiros
e os pirosos de andar por casa, que fecham com velcro

entre andar com as "meninas" firmes e seguras num soutien bem apertado
e andar com elas em modo "wild & free" na correria do dia.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Muahahaaha!!

Estas datas festivas, semi festivas e de festinhas são qualquer coisa no mundo facebookiano e afins.
É só gente nervosa.
Os que estão sozinhos e a parecer que estão a tentar acasalar agora à última, os que sentem necessidade de declarar o amor à sua cara-metade ali perante todos, os que criticam este dia, que é odioso e inventado pelos capitalistas, mais os que vociferam contra os que amam apenas neste dia e ainda os que se queixam sobre os que aclamam estar felizes mesmo sem terem cara-metade com que partilhar o dia, porque sendo feministas faz-lhes cócegas que precisem de afirmar isso.

Sei lá... parecem-me todos patetas a partir do momento que são todos demasiado sérios. Ficam infelizes e irritados com a felicidade e a infelicidade alheia. Não há quem os console.
Todos têm uma valente teoria sobre o que deve e como deve ser...

Não sei... desde que se esteja bem com a vida... não?!

Acho que mais vale cada um tratar da sua horta... hoje quem se aclama entendido na poda, andou ontem a carpir a arrancar cabelos e unhas... quem se acha feliz a dois, já o foi "a solo" e vice-versa... e já todos chorámos miseravelmente pela ausência de alguém, bem como já demos graças por ter tempo só para nós.
Andávamos todos tão mais contentes se nos víssemos felizes com a felicidade alheia. Ou pelo menos indiferentes, quando nada nos dizem. Ou seria ainda de tentar perceber pelo menos quem não sente essa felicidade... não passámos já por lá?!

Nestas alturas é que devemos olhar para o nosso umbigo... e não quando nos pedem para estendermos a mão. Mas isso sou eu, que ando a ficar picuinhas com merdas.

Pronto, já caguei também a minha sentença.
Agora vou sofrer um bocadinho do lado esquerdo; mais precisamente com o polegar, esse miserável insensível!




quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Farewell



Lembro-me de quando as despedidas eram como se fosse a última vez que as pessoas se viam.
Quando o sentimento estava ali e havia um qualquer palpitar, uma já falta... uma saudade precoce.
Eu devo ser muito velhinha... 
As despedidas agora parecem-me coisa desprendida, de reencontro certo, de tudo garantido.
E nem sempre as pessoas se voltam a ver. Nem sempre as coisas são garantidas...

Isto a propósito de coisa nenhuma. Só de um filme, que volto a postar, que me levou a esta música e ao degredo da memória.
É que eu preciso de encerramentos. E despedidas a sério. Ou sou dada a fantasmas por longos períodos de tempo. 

O filme é o A Place in the Sun, 1951, que mostra que não há cá bons rapazes. Ou melhor... não há bom rapaz que não se transforme num belo monstro, sob determinadas circunstâncias.
E sim... o mesmo se aplica às mocinhas. O que me lembrou de outro filme que me deixou presa aos contrastes de expressões faciais.
Ó ele aqui em baixo!




Mónica e o Desejo, 1953

Corações para este, que para além do que referi acima, me fez lembrar da santa inocência de quando acreditamos no amor e uma cabana. 

E não; isto não é nenhuma crítica a nenhum dos filmes. É uma análise pobre ao desaparecimento total da "inocência" que ainda aqui morava.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O meu nome é Polegarzinho! (ou assim me chamaram)

Diziam-me que eu ia sentir-me sozinha, ao contrário do que pensava, se me mudasse para uma casa... sozinha.
Bom, hoje senti-me triste por vir para uma casa que divido apenas com uma gata ( e eventualmente umas aranhas gigantescas que sentem frio lá fora).
De facto, hoje, não ter aqui um moço em casa  fez-se sentir...
E não, não foi pela proximidade do dia dos namorados, esse dia romântico em que, segundo muitos criticam,  casais se amontoam em restaurantes para provar ao mundo que se amam imenso, excepto quando no resto do ano se tratam por "camundongo" ou "besta"...
Foi mesmo por ter escavacado um oponível com um canivete e não ter quem me lave a louça, faça a cama, me dê banho, dispa e vista...
É que tarefas domésticas, por agora, estou impedida e o resto é uma trabalheira dolorosa, isto!!!


Nota: Se alguns homens acham um verdadeiro desafio desapertar o soutien de uma miúda... bom, acho que o meu desafio amanhã vai ser bem maior - apertar o meu só com uma mão.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Vi-t'ali e não quero dizer

Não sei que raio de febre anda para aí com os Vi-te Aqui e Acoli, mas a coisa não pára.

Numa altura em que vejo as pessoas mais interessadas em comunicar-se e dar-se à distância, numa imaginária profundidade - que não é mais que um mero conhecimento superficial que causa muita confusão, mais desencontros que encontros e frustrações várias - espanta-me que depois recorram a uma tentativa de encontro em pó em que basta juntar água, numa espécie de desespero para encontrar, quando muito, a sua cara-1/6.
Isto cada um encontra-se como quer, sabe e pode... nada contra.
Há blind dates, dizem, que resultam maravilhas! Quem sou eu para julgar?!
O tempo, a disponibilidade... é tudo diferente, essa é a verdade.

Causa-me é assim uma espécie de fungaria incómoda nos nervos ver o pouco esforço pelo contacto ao vivo e a cores e esperarem "encontros" milagrosos que lhe tragam algum amor efervescente e já agora duradouro.
Em forma de...  eu vi-te ali, trocámos uns olhares ou então eras vesgo e confundi-me ou até estavas era a topar a outra miúda através do reflexo e eu fiz figura d'ursa... e se leres esta xaxada adivinha lá que eu era a miúda que trazia os collants rotos junto ao joelho esquerdo e aquilo não era piercing, que vergonha, limpei foi mal o nariz. Lembras-te? (talvez escrevam "lembraste")
Qualquer coisa assim...

Não me refiro a encontros "date" em si, mas ao encontro com alguém, na mesma sintonia, afinidades e essas coisas maravilhosas e cada vez mais raras. (isto agora soa a miúda azarada, não é?!)

Mas isto, infelizmente até nas amizades se vê um pouco... é uma pena.
Eu cá sou miúda de gostar de sentir cheiros (desde que o pessoal seja adepto do banho, claro), da gargalhada conjunta, do tomar o capuccino e o scone, do ouvir a voz, o tom e perceber o humor dos outros. E se então for mais que amizade, pelamordedeusinho, deixa-me cá ver como cheiras, se gostas de comer como eu, se a tua presença me causa chérnicos e quentinhos piiiiacima e piiiiabaixo, se tens ar de enfastiado quando estou cheia de vontade de dançar, se me causas fascínio ou admiração... e mais umas lérias que não posso para aqui andar a revelar que isto não é nenhum livro de soluções.

Mas isto tudo só porque eu queria mandar uma piada reles!
Que era....

Ahhhh, vou fazer também uma página, tendo em conta toda a conjuntura actual (fica sempre bem dizer isto... ou não, que já é batido) que se vai chamar :
Vi-te ali na fila do Centro de Emprego
ou
Vi-te ali na fila para a Sopa dos Pobres

Levavas umas calças coçadas, ias a contar os últimos trocos e a roer um papo seco e com uns quantos papeis a comprovar que tens procurado trabalho e uns com umas sugestões de formações em ervas daninhas ou segurança no trabalho, vertente arrumador de carros...


Sim, valha-nos a amizade e o amor, esse estupor que anda mais perdido do que o caraças do comboio de zombies que estão mortinhos (oh... tão mal que isto soa) para chegar a casa e pasmar frente ao pc (como a otária está agora a fazer) e conviver de longe com os "amigos".

domingo, 9 de fevereiro de 2014

O f.d.p. do íman

Um destes dias, em resultado de comentar um post amigo, recebi mensagem de um desconhecido com o seguinte:

conversa virtual,,amizade virtual? vou pedir e decides ****** betty buup

E ele segue, após o meu silêncio:

ui desculpa às tantas não é a b buup (a imagem de capa) ..mas se não é quem é então ?...

Não, não era a betty buup. Nem mesmo a Betty Boop. E fiquei contente por não me chamar Betty Burp "ou assim".

O pedido de amizade chegou no dia seguinte. Não está sozinho. Está no estendal dos pedidos de amizade que eu não compreendo.

(uma pessoa queixa-se do facebook, mas aquilo é um mundo de luz e cor. mau para epilépticos)

sábado, 8 de fevereiro de 2014

doi-me ali o lado esquerdo do dedão

... deve ser das cacetadas.

Mas isso agora não interessa.
Esta música é boa como o catano. Rai's parta.


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

SubCave para que te quero!

Tenho uma vizinhança dos diabos!
As vizinhas do lado, já conhecem... hoje estão igualmente barulhentas e tal como ontem, têm companhia.
Felizmente acho que só se dedicam a ver TV e a ouvir música merdosa.

Também já posso ter falado dos velhotes, donos da canita que pensava que era minha. Bom... e no fundo era... e chorei-a mais que eles. E veio ela morrer à minha porta, afinal... quer se chame a coisa pelo nome ou não, era eu a menina dos olhos dela e éramos donas uma da outra.

Pois esses velhotes teriam aqui histórias intermináveis, se eu fosse decente e me dedicasse a isso, em vez de passar o tempo a cortar os pulsos por causa desta puta de vida.

A historieta de hoje vale a pena registar aqui. É que é encantadora! Isto deve ser amor. Ou então, é só balhelhice, mesmo. Acho que é isso mesmo... Amor... bah!

Bom. Ao que interessa!
Perguntava o Sr. à minha avó: 
- Viu a minha mulher?
- Eu vi-a a ir para ali, deve ir ao Jumbo... 
- Hummmmm... duvido.
(olhos da minha avó a esbugalhar, incrédula)
- Mas eu vou já atrás dela ver. Cheira-me a esturro. Huuuummm....
- Mas oh Ti En******, então mas que acha agora que vai a sua mulher, com quase 90 anos, fazer?!
- Huuuummmmm....


Ok. Talvez seja preciso conhecer as personagens ou ter a minha imaginação para se rirem com isso.
Mas eu conseguir rir-me com algo que esteja relacionado com os vizinhos... é milagre!

Pode ser que conte mais uma ou outra um destes dias.
Mas não se animem... eu preciso vir aqui fazer a purga e falar mal do mundo. 
É que rio-me demasiado lá fora. (Ou não)

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

És velhote                                                                                                                                                               e feio.                                                                                                                                                                                    E foleiro.                                                                                                                                                                                                                                                                                   (e eu sou mentirosa)                                       
                  (excepto na parte do foleiro. isso és mesmo. muito)                                                                                  

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014




Girl... you're so pathetic

Enquanto ouço isto, consigo perfeitamente visualizar-me a mergulhar uma colher num grande copo de gelado de chocolate, enquanto soluço. Sincronizada, de forma a não me engasgar. Isso já era dramático.



Ao deparar-me com a  realidade, estou só a comer bolachas de água e sal, a espalhar migalhedo pela cama, enquanto empurro as ditas, com a costumeira caneca de leite cheia de chocolate.

Disseram-me "o leite faz mal". E eu digo: Xonés também e não se inibem de se aproximar de mim...
Bah!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

F word ...

A inveja ( de quem sabe desenhar a sério) e as raivinhas (dos descompassos) são coisas feias...e fizeram-me voltar ao caderno em branco, parado há uma infinidade de anos.

Daqui só sai merda.
Que é como quem diz:
Não sei desenhar nadinha
Não sei escrever nadinha
Não me sei expressar de maneirinha (só para manter os -inhas) nenhuma.

Mas sei borrifar-me para isso e botar as figuras tristes todas cá para fora em modo exorcismo, de botar o diabo a dançar flamenco à minha frente e eu a bater castanholas, sei lá...

Mas o que interessa é isto. Uma pessoa ouve música e é o degredo. Para o bem e para o mal.
Agora foi mal. E saem estes cocós...



domingo, 2 de fevereiro de 2014

Se eu já tivesse um detector "daqueles", 
evitava muitas dores de barriga ou assim.
E poupava o corpo aos chocolates. 
Ou os chocolates ao corpo... 
que é cá uma selvajaria.
Os "cliks" estão mais quilhados que a lâmpada da minha sala. 
Um dia faz pffffffffttttttt e morre.


Am I blue?

Hora de passear no meu umbigo.
She fell in love with an extinct volcano.
Her strength and fire were aroused. Her strength flowed around his stillness, encircled his silence, encompassed his quietness. […] From the first, into this void created by his not wanting, she was to throw her own desires, but not meet an answer, merely a pliability which was to leave her in doubt forever as to whether she had substituted her desire for his. From the first she was to play the lover alone, giving the questions and the answers too.

—Anaïs Nin, Ladders to Fire

sábado, 1 de fevereiro de 2014