segunda-feira, 17 de março de 2008

Merdas que se escrevem quando somos uns pitecos...

... ou as vergonhas de há mais de uma dezena de anos atrás.



Começa, no meu rosto,
a transparecer
a dor passada, a dor presente,
os sonhos lembrados, agora,
num repente.

pesadelos que não deixam adormecer.

Imagens de rostos,
meio desfocados,
gestos gastos.

A morte a correr-te nas veias...

Já te esqueceram
e ainda nem morreste.


(vá...dêem lá o descontinho, sim? Ah ah ah! Ohhh vergonhaaaaça!)

4 comentários:

Post-It disse...

Qual quÊ?!
Há coisas que se repetem e pronto. Só é pena não aprendermos nadinha.

odradek disse...

Olha! Tem semelhanças temáticas com antigos textos meus, também!
Não há que ter vergonha. De resto, acho, por exemplo, que a última frase do poema é bastante forte.

Ela disse...

Pedi amor e deram-me distância,
Pedi para viver e deram-me o esquecimento...

Jo disse...

eu gostei :)
beijo*