Começando como convém,
vou atirar com um...
Era uma vez...Gamância Fugitina
E a sua perigosa canídea, Pit Bola,
Que embora pequenina,
Não regulava muito da tola.
Gamância cansada de ouvir falar
De desemprego e bolso roto,
E Pit Bola preocupada a magicar
No que não lhe passaria mais no goto,
Uniram suas "fomes" e concordaram
Assaltar restaurantes e mercados,
Lojas gourmet e outros achados.
Só de plano traçado é que pararam.
Para Pit Bola isto era um sonho,
E já sentia a comida no estreito.
Para Gamância era um feito
Que prometia um futuro risonho!
O plano era simples e muito eficaz:
"Ou me dão já da caixa o dinheiro,
Ou Pit Bola faz do sítio um cabaz
E nem escolhe o que come primeiro!"
Não haveria quem resistisse!
Tal era a gana do feroz canídeo,
Primeiro papava a câmara de vídeo
E ai de alguém que a impedisse!
Mesmo sem dentes da frente,
O olho de Pit Bola saltava!
Passar prateleiras a fino pente,
Era o que mais ambicionava.
Enquanto se limpavam os trocos
Para o bolso de Gamância,
Pit Bola papava os flocos
Com toda a pompa e circuntância.
E se, convicta, Pit Bola mastigava,
Já Gamância sentia uma coisa esquisita;
É que paracia que algo molhava,
Sem razão aparente, a sua orelhita...
Acordou de repente e num susto,
Com Pit Bola deliciada a sonhar
Que a sua orelha era um manjar.
E só de lá a arrancou a custo!
Pit Bola atordoada, desvairada,
acordou também desse sonho...
Digo eu... estaria ela acordada?
Eu cá, no fogo, a minha mão não ponho!
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4 comentários:
Epá!custou mais gostei!
Também gostei.
O Godinho não desdenharia deste poema para uma músiquinha ;)
AhAhAh
Muito bom, muito bom!!
xD
Também gostei muito, sim senhora! :)
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